Roleta Russa
Cristina, inspectora da Polícia Judiciária, trabalha numa cena de um crime, um homicídio. Desempenha as suas funções com um profissionalismo rotineiro, algum cinismo e indiferença e em parceria com Tiago. Ao fim de umas horas de levantamento de provas, cansada, e já a caminho de casa, é chamada para outro homicídio. Como está de piquete, cabe-lhe tratar deste segundo caso. O que Cristina não esperava é que ao chegar ao local, perto da sua casa, a vítima fosse o seu próprio marido. Cristina mesmo em choque, investiga os dois homicídios aparentemente não relacionados, mas que acabam por estar ligados pelo uso da mesma arma, um revólver Smith & Wesson Modelo 60 de 5 tiros calibre 38 especial (ou 9x29mm), como confirmado pelos relatórios de balística do laboratório científico da Polícia Judiciária.
Procurando pistas, motivos e explicações, Cristina vai acabar por descobrir com a ajuda de Tiago e da psicóloga Márcia, que ambos os crimes foram perpetrados por jovens num macabro jogo de violência gratuita, uma versão perversa de “roleta russa” perpetrada contra cidadãos.
Cristina tem de controlar e equilibrar o seu desejo de vingança com o de justiça, e os medos constantes do procurador dr. Miguel de pôr pessoas importantes e conhecidas como suspeitos de tais crimes.
No entanto, tudo parece indicar que os suspeitos, filhos de famílias ricas e com bons advogados, por um pormenor técnico processual ainda possam sair em liberdade.