Pele
SINOPSE OFICIAL: Lisboa, 1972. Olga é uma jovem com uma vida igual à de tantas outras raparigas da burguesia lisboeta, frequentando a universidade e as festas de sociedade, jogando ténis e passando tardes na piscina com os amigos.
Ela sabe que é diferente, a sua pele não é branca, os seus traços não são europeus, o seu corpo move-se a um ritmo demasiado intenso. Surgem-lhe confrontos esporádicos com essa realidade inquietante, que Olga prefere ignorar.
O regresso do pai de Angola, após 20 anos de ausência, faz desmoronar o seu mundo fantástico. O facto de não conhecer a sua mãe é uma ferida que nunca sarou. Olga percebe que não sabe quem é, de onde vem, e põe tudo em causa. Ao sofrer mais uma desilusão, relativa à sua carreira universitária, inicia a busca da sua identidade e liberdade.
Envolve-se com outras pessoas, outras vivências e com a arte da representação. O teatro possibilitar-lhe-á a descoberta interior no final da qual Olga percebe que o combate das emoções e das memórias se trava à flor da pele.