Inês de Castro
Castela, 1336. A paz entre Castela e Portugal sela-se com o casamento entre a infanta Constança de Castela e o infante D. Pedro, filho do rei Afonso de Portugal. A infanta viaja com a sua dama de companhia, Inês de Castro e instala-se, com o marido, no paço de Coimbra. Os irmãos de Inês pedem-lhe que se abeire do infante e se empenhe numa futura união hispano-portuguesa. O infante, pelo seu lado, enamora-se de Inês e, no dia do baptizado do seu primeiro filho, sedu-la. A partir do baptizado e à medida que Constança fica cada vez mais doente, os amores de Pedro e Inês começam a ser do domínio público. Alguns membros da corte alertam o rei do perigo que esta relação representa. Inês foge do lado de Pedro e do escândalo, mas, após a morte de Constança, D. Pedro vai à procura dela, instala-a no paço e com ela vive os oito anos seguintes. Estes amores são muito mal vistos pela corte que reclama a morte de Inês de Castro. Assim, aproveitando uma ausência de D. Pedro, Inês é assassinada. A morte desencadeia a ira de D. Pedro que se ergue em armas contra o pai. A paz é, entretanto, conseguida. Com a morte do rei, D. Pedro é coroado e inicia uma caça aos assassinos de Inês. Cumprida a vingança, faz desenterrar Inês de Castro e coroa-a rainha, obrigando a corte a beijar-lhe a mão, após o que organiza exéquias para o mosteiro de Alcobaça onde fica sepultada.