Rosa Negra
SINOPSE OFICIAL: Rosa Negra. Uma cidade que se encaixa na serra. Um comboio atravessa os campos. Uma mulher, Fernanda, regressa nele, profundamente ferida, após uma conjugalidade interrompida. Um homem, António, regressa no mesmo comboio. Foi, em tempos, forçado a partir. Será agora julgado por um crime que não cometeu. Na estação, António encontra Mariana que ele não vê desde miúda. Rosa Negra fica entre a serra e a cidade. Ali se encontram António e Mariana. Ali começa tudo. A vida. Rosa Negra é um filme sobre a vida. Nascer, crescer, morrer, nascer de novo, pertencer, partir... A vida como sucessão de poderes, vontades e interesses. No fim o fogo, a poder mais e a consumir tudo: a fábrica, a floresta, Rosa Negra. Da Rosa Negra avista-se tudo, a cidade e no cimo dela a fábrica. Fernanda ensaia com os alunos uma tragédia de Sófocles e é Mariana que ela escolhe para representar Antígona. Entre Duarte e António começa para Mariana e Fernanda um cerco de avisos e ameaças que culminam num julgamento selvagem na fábrica de Duarte onde começa o fogo subitamente como outrora. Com o fogo revela-se tudo, como um negativo ao encontro da luz. Fernanda salva António mas para isso teve que se encontrar perdida. Juntos afrontam as chamas e António pode, por fim encontrar o pai e o pai salvar o filho. De Mariana vem o último olhar sobre a sua infância e a sua terra antes de a deixar, como outrora o fez Fernanda, e encontrar António. Para Fernanda uma nova revelação de si, sobre a serra ardida como Antígona em diálogo com a cidade. Entre as pedras que resistiram ao fogo, o que restou? O que restou dela?