Porto Santo
SINOPSE OFICIAL: Uma tempestade provoca uma avaria num avião que é obrigado a desviar-se da rota e aterrar de emergência na ilha de Porto Santo. Uma passageira, repórter fotográfica, atraída pela magia do lugar, decide permanecer ali durante algum tempo e hospeda-se numa pequena residencial com vista sobre a praia. Entretanto, no mar alto, o mau tempo interrompeu também a viagem de um iate que partira de Porto Santo em direcção à América. Ao regressar, o navegador do iate encontra um misterioso veleiro abandonado e transporta-o para terra.
Na residencial habitam em permanência uma mulher de meia idade, a sua filha, o genro e o neto, um miúdo de dez anos. A filha dirige a residencial, vagamente apoiada pelo marido que passa longas horas a observar o céu através de um telescópio. A mulher é conservadora de um pequeno museu dedicado a Cristóvão Colombo, instalado no local onde consta que ele viveu durante o período do seu casamento com a filha do primeiro capitão donatário de Porto Santo. Colombo é uma figura mítica da ilha e diz-se que terá sido ali que despertou para o sonho da descoberta da América.
Personagem solitária e misteriosa, o navegador do iate suscita afectos e rivalidades entre os habitantes da residencial: mantém uma relação com a conservadora do museu, a filha tem também uma forte atracção por ele, o miúdo admira-o como um herói. Definitivamente seduzida pelo sortilégio da ilha, a fotógrafa visita o museu e pede emprestado o manuscrito de uma história fantasiosa sobre os hipotéticos amores de Colombo em Porto Santo. A partir dessa leitura deixa-se enredar pela lenda que irá projectar na figura do navegador do iate.
Numa noite de festa, em que decorre uma cerimónia evocativa de Colombo, os acontecimentos precipitam-se e os destinos das personagens precisam-se. O jovem do telescópio decide partir sozinho, mas a sua mulher e o filho irão ter com ele ao avião. A conservadora do museu descobre que está só como a ilha. E, seguindo a pista do manuscrito, a fotógrafa entrará no museu de Colombo à meia-noite para deitar-se com o navegador. Numa manhã de sol, o misterioso veleiro abandonado deixa Porto Santo levando a bordo o navegador e a fotógrafa.