O Barão de Altamira

SINOPSE OFICIAL: Era uma vez Portugal país. Ali (aqui) entre gritos e presságios nasceu novo galho em antiga árvore genealógica, a que foi dado o nome de Diogo. Sangue azul na guelra, olhos de amêndoa doce, foi crescendo e cavalgando em areias de Portugal, olhando terras de Espanha. De tanto cavalgar abraçou a arte de bem tourear e a volumosa história dos seus antepassados. Abraço forte de fidalgo forjado nos copos, na marialvice toureira e no respeitinho que a plebe lhe devia. Um dia repicaram os sinos, abriram-se os jardins ao povo, as adegas ao clero, os salões à nobreza e desposou Filipa de Cruz Quebrada, de quem teve um filho. Quedara-se a família ufana do menino-ginete, embalando o varão Telmo, quando Altamira sofre um abalo sísmico de grau pátrio, ao ouvir a voz do chefe sibilar: «Para Angola rapidamente e em força!». Estávamos no ano de 1961. Não partiu Diogo. Ficou e ficou sem a mão direita ao lançar um foguete nos jardins do solar. Em 1965 é eleito por dois amigos deputado à Assembleia Nacional e manda sua mulher Filipa às lonjuras da guerra colonial, levar um maço de cigarros, sem filtro, a um soldado pelo natal. Missão que Filipa desempenhou a contento e corajosamente. A pedido do partido único deixa de tourear. Em 1974 o tripé da morte leva-lhe a mãe, a soberba castiça e o Império. Não zarpa para o Brasil. Manda ressuscitar a mãe, põe a soberba na clandestinidade e congemina reconquistar o vasto Império. Olha para Espanha e vê Olivença, a praça forte surripiada pelo espanhol Garrafa aos nossos serviços cartográficos em 1801. «Olivença é nossa!» grita baixinho e organiza dois movimentos reconquistadores: os Olivençadas (zona sul) e os Olivencidas (zona norte). O futuro cheiro da pólvora e de fardas empapadas em sangue despertam-lhe forte paixão por uma movimentista celta e esbelta, modelo de virtudes burguesas, mas com pezinho a saltar para barregã de rei. A temerária odisseia tomava vulto e num golpe de asa D. Diogo de Altamira infiltra o filho na filha do Alcaide de Olivença e apronta a invasão da cidade espanhola para o dia dos esponsais ibéricos: as bodas de sangue. Diogo de Altamira nascera cabo-de-guerra e em tempo de paz ninguém deu por isso, nem ele próprio. Um predestinado civilista cinco estrelas, com «bouquet» castrense. Olivença estava por um fio e por um fio ficou, o do telefone, até à inauguração das digitais.

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