Os Abismos da Meia-Noite ou As Fontes Mágicas de Gerânia
SINOPSE OFICIAL: Uma agente de uma companhia de seguros – Irene – é encarregada de investigar o desaparecimento de um velho bibliotecário de uma cidade de província.
No decurso das suas investigações trava conhecimento com um professor de história – Ricardo – que conhecia o bibliotecário e se interessa pelas tradições lendárias da região.
É assim que Irene tem conhecimento de um antiquíssimo castelo medieval, no qual, reza a lenda, existe uma entrada secreta, que se abre misteriosamente na noite de Natal, durante as doze badaladas da meia-noite.
No dia 21 de Março (equinócio) a Terra é fecundada: os Antigos davam-lhe um nome mágico, Amadai, que sem dúvida andaria ligado aos ritos de propiciação. No Verão a Terra mudava de nome: passava a chamar-se Festatwi e era a grande festa das colheitas. No Outono, após se ter rasgado em frutos e alimento, a terra-mãe adquiria o nostálgico nome de Rahimara. A «morte» do Sol aproximava-se então, nas vésperas do solstício de Dezembro (a maior noite do ano); mas tudo se renova, e precisamente nove meses após a fecundação, a 22 de Dezembro, o Sol «nasce», é a festa do Natalis Solis Invicti (nascimento do Sol invencível), e a Terra, de novo virgem, pronta para uma nova fecundação, passa a chamar-se – Gerénia.
Eis o convite que dirijo ao espectador: que venha tentar descobrir comigo, tal como eu tentei durante tantas e tão longas horas de meditação e busca, o que são, onde se escondem e o que significam As Fontes Mágicas de Gerénia.